Mais bem preparada, mais especializada em tecnologia e focada no cliente. Saiba mais sobre este regresso à melhor versão do retalho pós-pandémico.
As lojas físicas estão a reemergir como uma fênix depois de os líderes da transformação digital pensarem que estavam perdidos, de tal forma que, após estes primeiros anos de pandemia, a profecia sobre este canal de consumo mudou para sempre.
Nos últimos anos, os consumidores têm sido levados a abraçar urgentemente as compras através de canais digitais, portais de comércio electrónico e outras variantes nos catálogos das redes sociais. A realidade mudou em consonância com a estratégia omni-canal, onde as marcas se concentram na experiência e na viagem do consumidor.
Independentemente do perfil das gerações mapeadas até agora, as lojas físicas ainda representam a essência de estar vivo. Forçam a descoberta, o tacto, a experimentação, a busca, o risco, a perda de tempo, o entretenimento, a surpresa por acontecimentos inesperados, em suma… viver os aspectos de uma vida real com todos os sentidos estimulados.
O mundo em linha, embora consciente da sua gigantesca contribuição para o modelo de consumo actual, continua a não fornecer algoritmos que simulem toda a vida que existe numa loja física, e que ainda faz parte da memória activa dos consumidores, encapsulada ou não.
Em vez de terem sobrevivido, as lojas físicas reafirmam a sua importância no sistema moderno e redescobrem alternativas entre as infinitas possibilidades que este canal torna possível, tendo em conta estas 5 tendências do ressurgimento físico:
- A personalização é um exemplo que continua como um caminho de construção de marca, embora não represente grandes volumes de vendas, está presente na carteira das melhores lojas.
- A arte como decoração, não só nas montras das lojas, utiliza os próprios produtos da loja para compor a obra de arte, promovendo uma atmosfera artística de contemplação.
- Gamificação compondo a experiência, e provocando o consumidor a uma interacção tecnológica, memorável e cheia de resíduos para a relação pós-acção.
- Transparência na comunicação como estratégia GTM, com as lojas a comunicarem nas suas etiquetas os artigos e valores que compõem o preço dos produtos.
- Cadeias que funcionam sob um conceito de colaboração, alugando espaços internos a outras lojas, optimizando os custos da estrutura, tornando-as mais competitivas para os consumidores.
É assim que lojas físicas que vendem artigos digitais, produtos metaversos, ou promovem consultas específicas para que o consumidor possa depois andar sozinho na Internet.
É um conjunto de tendências, um universo sem limites, que torna as lojas físicas aquele lugar excitante, necessário, reinventado onde não deixaremos de estar num futuro próximo.