O conceito de Data Driven refere-se a uma cultura organizacional, uma mudança na forma de gerenciar e tomar decisões. Saiba mais neste artigo.
O mundo da gestão empresarial é um dos mais evoluídos.
Novos conceitos estão sendo constantemente introduzidos a fim de melhorar e obter melhores resultados.
Um desses conceitos é Data Driven, que se soma à lista de idéias e ferramentas relacionadas a dados e informações.
Este conceito se refere a uma qualidade ou atributo de uma empresa.
Ou seja, uma empresa não pode afirmar ser Data Driven se não possuir algunas características.
Por outro lado, uma empresa pode alegar que “é Data Driven” ou, pelo menos, ele está fazendo coisas para se tornar.
Esclarecendo dúvidas: o que NÃO é.
Considerando o grande número de conceitos e como eles podem parecer semelhantes, dizer o que não é pode ajudar muito:
• Primeiro de tudo, não é o mesmo que Big Data. Este último é essencial para ser Data Driven, mas eles não são sinônimos.
• Segundo, também não é Transformação Digital. A aplicação de tecnologias digitais ajuda a gerenciar a Big Data e, eventualmente, a ser uma empresa Data Driven.
• Finalmente, não é Business Intelligence. Serve para analisar os dados e, conseqüentemente, ter informações para tomar decisões, quer sejam ou não utilizadas para esse fim.
Em termos gerais, este conceito é uma cultura corporativa, é por isso que se fala sobre “ser Data Driven” e não “ter”.
Assim como as empresas “Great Place To Work”, as empresas “Data Driven” são aqueles que executam uma mudança em suas ações, uma nova cultura.
Esta mudança cultural se fundamenta principalmente em administrar a toda a organização com base em informações.
Neste sentido, as decisões não se baseiam mais na intuição ou experiência anterior; elas se baseiam em dados e informações.
Desta forma, as decisões podem ser alteradas de reativas para preditivas, dependendo das informações disponíveis.
Um exemplo prático do que é.
Esta cultura é possível graças à tecnologia, aos dados, às informações que ela fornece e ao que fazemos com ela.
Na mesma linha, por ser uma cultura, ela não é exclusiva da gestão empresarial.
Além disso, esta cultura pode fazer parte da vida diária de qualquer pessoa.
Uma pessoa pode ser Data Driven? Pode sim.
Por exemplo, se você come mal por alguns meses e é sedentário, você ganha peso.
Você percebe o ganho de peso alguns meses depois e, nesse momento, pode tomar a decisão de revertê-lo.
Agora, graças à tecnologia, com um Smartwatch você pode obter dados e informações minuto a minuto sobre sua atividade física.
Você já está? Ainda não.
Se, como resultado das informações fornecidas pelo smartwatch, você muda suas ações diárias e toma decisões, sim, você está quase lá.
Quando você olha para o smartwatch e percebe que não andou o suficiente, e você anda, você está.
Ou quando você vê que não queimou calorias suficientes e decide começar a pedalar, você está novamente.
Minha empresa é Data Driven?
Como não é uma ferramenta e não pode ser adquirida, a melhor maneira de descobrir é perguntando a si mesmo.
Nós os compartilhamos para você refletir sobre eles:
• Os dados da minha empresa estão organizados?
• Existe um fluxo constante de dados?
• Todos podem acessar os dados da empresa para fazer seu trabalho?
• Existe uma pessoa responsável pela qualidade e comunicação dos dados?
• Nas reuniões, as opiniões são apoiadas por dados?
• Todos na empresa têm KPIs mensuráveis?
• Decidimos sobre o que aconteceu ou com informações sobre tendências?
Hoje, é difícil encontrar empresas que não tenham informações. Porém, contar com ela não é a parte mais importante.
Na mesma linha, o importante é analisar e nos perguntarmos se permitimos que as informações levem o protagonismo necessário e orientar nossas decisões.
Finalmente, na medida em que permitirmos que ela oriente nossas decisões, nossa cultura mudará e, consequentemente, poderemos passar de um estado reativo para um estado preditivo e, desta forma, administrar melhor nossos negócios. A sua empresa é Data Driven?
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