No meio desta nova ordem mundial deixada pela pandemia, os consumidores estão a combinar as melhores práticas de compras, navegando entre o digital e o cara-a-cara. É exactamente aqui que as suas estratégias de marketing e vendas precisam de ser omni-canal para fazerem parte da nova viagem pós-covisão.
O tempo não fica parado e os consumidores estão a mudar tanto a sua viagem como os seus hábitos de compra. Tanto que novos comportamentos estão a misturar uma prática cada vez mais comum de procurar preços online e depois fazer a compra na loja física, isto é webrooming, enquanto que experimentar o produto na loja física e depois completar a compra online é showrooming.
Estima-se que 50% das audiências expostas a este novo fenómeno são milenares, lembram-se os nascidos nos anos 80 e que cresceram com a tecnologia naturalizada nas suas mãos. Além disso, aqueles que já estão em cena são os “centenários” ou Geração Z, cujas compras online e críticas de outros utilizadores marcam a sua forma de consumir.
Estes actores visitam lojas para experimentar, tocar, cheirar, experimentar e depois o acto final, na maioria dos casos, tem lugar em portais de compras electrónicos aproveitando promoções, cupões e todas as formas de benefícios de última milha que adoptaram e exigem a cada segundo.
Como se pode ver, isto apresenta-nos um grande desafio para os comerciantes, marcas e diferentes intervenientes no ecossistema da grande distribuição, uma vez que as equipas de marketing actuais têm de se conformar a três grandes áreas: primeiro, familiarizar-se com a boa utilização da tecnologia para mapear audiências e espaços para se aproximarem delas. Em segundo lugar, abraçar processos de rotina para identificar como abordar as audiências, onde procurá-las, como investigar todas as interacções dos processos físicos e digitais e, por último mas não menos importante, a equipa humana, aqueles seres que hoje constituem as grandes redes de contenção de comunicação para alcançar o momento exacto com o produto certo, seja num cenário físico ou num espaço online.
Um exemplo disto é uma das plataformas que permite o mapeamento entre ambos os mundos, WOW (Way of Work), uma solução xinux que facilita e optimiza a comunicação entre a marca, através dos seus representantes comerciais e o consumidor, proporcionando uma experiência diferente ao comprador, uma vez que é o consumidor que decide onde quer interagir.
Finalmente, há algo que devemos ter em mente e que já não se trata de preços e promoções, mas também da experiência omnichannel, da chegada do produto a tempo, com a embalagem perfeita e sem interrupções. Temos de aprender a jogar, aprender a construir estes novos espaços que nos levarão a ter uma estratégia que adopte os novos compradores e os seus novos hábitos de consumo.